Guimarães celebrou Zeca Afonso
No sábado, o evento foi retomado pelas 15,30 horas, no pequeno auditório, com a actuação da Banda Militar do Porto, seguindo-se, uma hora depois, a actuação de Gil Filipe, que representou “O Incorruptível”, peça de Hélder Costa.
Ainda da parte da tarde, houve lugar um debate moderado por Judite Almeida e Ana Ribeiro, do núcleo do Norte da AJA, onde Alípio de Freitas, Mário Barradas, José Mário Branco e José António Gomes falaram da vida e da obra de José Afonso.
Alípio de Freitas, que é presidente da AJA, disse, a dado ponto: “Não devemos esquecer que depois que o Zeca morreu fez-se um silêncio monumental, porque se o Zeca foi incómodo para os fascistas, foi muito mais incómodo para aqueles que assumiram o poder depois do 25 de Abril. Basta ver as canções, antes do 25 de Abril até os homens do regime as entendiam, agora, depois do 25 de Abril as canções do Zeca são muito mais contundentes”.
À noite, no encerramento destes dois dias festivos, o grande auditório encheu-se para o espectáculo musical, primeiro pelo grupo galego Ardentía, e, na segunda parte, para o recital “Maio Maduro Maio”. José Mário Branco, João Afonso e Amélia Muge, em conjunto, cantaram Zeca Afonso. Manuela de Freitas declamou poemas do homenageado.
Mário Barradas não esteve presente…