(Coimbra) Livro “Resistir é preciso” de Alípio de Freitas apresentado no Pavilhão Centro de Portugal, dia 17 de março
O Núcleo de Coimbra da Associação José Afonso (AJA), em parceria com a Orquestra Clássica do Centro, organizam um evento no Pavilhão Centro de Portugal no dia 17 de Março pelas 16.30h, para apresentação do livro “RESISTIR É PRECISO” de Alípio de Freitas , bem como do livro ” PALAVRAS DE AMIGOS, com textos a ele dedicados. Simultaneamente estará em exibição uma Exposição sobre a vida de Alípio de Freitas, organizada pela AJA.
Alípio de Freitas lutou contra a ditadura no Brasil, razão pela qual foi preso longos anos, o que despertou a admiração e solidariedade de José Afonso, que lhe dedicou a canção que leva o seu nome e diz: “Baia da Guanabara/Santa Cruz na Fortaleza/ Está preso Alípio de Freitas/ Homem de grande firmeza”… “Na prisão de Tiradentes/Depois da greve de fome/ Em mais de cinco masmorras/Não há tortura que o dome”… Esta canção foi decisiva para despertar a consciência sobre a situação deste Português no Brasil, contribuindo para uma mobilização internacional sobre a situação dos presos políticos e, de certo modo, para a posterior libertação de Alípio de Freitas. Entre eles criou-se um elo de profunda amizade, tendo Alípio sido sócio fundador da AJA e seu presidente.
“ Resistir é Preciso – Memória do tempo da morte civil do Brasil”, escrito após libertação foi, à época, o primeiro livro de denuncia da tortura e violência policial da ditadura militar brasileira, continuando hoje a ser um texto importante para que não se apague a memória desses tempos , e uma forte mensagem para que não se consinta que novas ditaduras aconteçam .
“ Alípio de Freitas – Palavras de amigos “, criado com textos de amigos, é revelador de quão importante ele foi para os que com ele partilharam momentos e projectos.
A exposição “ Alípio de Freitas – Muitas vidas numa só” mostra o percurso e acção ao longo da vida deste Homem inigualável, que dedicou toda a sua vida aos mais pobres e mais fracos e à defesa da liberdade, porque acreditava que um mundo melhor era possível.
VEM E TRAZ UM AMIGO!