Zeca Afonso revivido no Coliseu
Após o lançamento do álbum de tributo a Zeca Afonso “O que faz falta” no final de 2010, Olavo Bilac (Santos e Pecadores), Nuno Guerreiro (Ala dos Namorados), Tozé Santos (Per7ume) e pelo produtor Vítor Silva, iniciaram no Coliseu do Porto a digressão que pretende homenagear e dar a conhecer à nova geração e relembrar aos mais velhos o mítico Zeca Afonso.
Foi com “Menino do bairro negro” que Nuno Guerreiro iniciou este concerto que viria a ficar para a história dos concertos do Coliseu dos Recreios.
Com um palco muito intimista, com projecções de imagens de Zeca, assim como com a voz do cantautor em pequenos extractos de entrevistas, que embora antigas, estão muito actuais.
A anteceder o tema “A morte saiu à rua”, Olavo Bilac afirmou “para nós está a ser uma noite muito especial, pois estamos a relembrar Zeca onde deu o seu último concerto” em 1983, tendo sido condecorado com a Ordem da Liberdade, que recusou.
Para Bilac as palavras de Zeca “são intemporais”. “José Afonso está conosco em alma neste palco”, acentuou.
Os três músicos interpretaram de seguida outro dos grandes temas do cantautor, “O que faz falta”, tema esse que o público presente no coliseu acompanhou cantando na íntegra. No final surgiu o primeiro estrondoso aplauso, com muitas pessoas de pé.
António Manuel Teixeira | Jornal Hardmusica
Gostei do espectáculo, mas…achei muito curto. Ao fim de uma hora já estavam a recolher. parece-me pouco tempo, para uma sala como o coliseu, talvez a sala mais carismática de Lisboa. Os bilhetes não eram tão baratos como isso.Enfim..
Um pequeno detalhe mas… que fez toda a diferença. O som estava horrível. Houve alturas em que “distorcia” e não se conseguia ouvir a voz dos cantores.
Para mim ficou aquém das expectativas. Sobrou no final a “Grandola Vila Morena” cantada por toda a assitência.