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É bonito quando um círculo se completa: José Afonso começa no fado de Coimbra nos anos 50, reinventa a música tradicional portuguesa “desfadizando-se” e regressa à nascente no comovente Fados de Coimbra e Outras Canções. Nos anos 60, Zeca associara o fado de Coimbra ao regime bolorento de então. Volvidas duas décadas, e tendo tanta água corrido por debaixo da ponte, pode finalmente fazer as pazes com o seu querido fado de Coimbra, que nunca teve qualquer culpa afinal. É o próprio Zeca que reconhece o óbvio: “o fado de Coimbra não é de esquerda, não é de direita, é um património cultural.”
– Ricardo Romano, Altamont
Alinhamento
01. Saudades de Coimbra
LETRA Afonso de Sousa
MÚSICA Mário Faria da Fonseca
02. Fado d’Anto
LETRA António Nobre
MÚSICA Francisco Menano
03. Senhora do Almortão
LETRA/MÚSICA Popular, Beira Baixa
04. Mar alto
LETRA Edmundo de Bettencourt
MÚSICA Mário Maria da Fonseca
05. Fado da sugestão
LETRA: Atribuível a Edmundo de Bettencourt
MÚSICA Alexandre de Rezende
06. Balada do Outono
LETRA/MÚSICA José Afonso
07. Inquietação
LETRA Edmundo de Bettencourt
MÚSICA Alexandre de Rezende
08. Fado dos olhos claros
LETRA Edmundo de Bettencourt
MÚSICA Mário Faria da Fonseca
09. Vira de Coimbra
LETRA/MÚSICA Popular
10. Crucificado
LETRA Francisco Bastos
MÚSICA Fortunato Roma da Fonseca