Homenagem a Benedicto García Villar
No seu livro “Sonata de Amigos”, Benedicto García Villar escreve no capítulo “E Ali Preto, Portugal”: “(…) Mañas queria que escoitasse o elepê dum “tipo estraño”,un cantor português, porque seguro que me ía gustar”.”(…)Era tan magnética aquela voz que à primeira oportunidade que se me presentou fun na sua busca. Aquel “tipo estraño que cantaba com esa voz resultou ser José Afonso e o disco “Tráz Outro Amigo Também”.
Falamos de Benedicto, o homem da nova canção galega em tempos de franquismo, um dos homens do “Voces Ceibes”.
O homem que um dia meteu os pés ao caminho – com paragem na Rua de Santa Catarina, Porto (Editora Orfeu) – para pedir a morada de José Afonso.
Daí partiu para Setúbal até que chegou ao encontro do “poeta, andarilho e cantor”.
Daí para a frente foi o que se sabe: a cumplicidade, a solidariedade, a amizade, enfim, o turbilhão dos afectos.
No próximo dia 26 de Junho, em Santiago de Compostela, nessa Galiza de Rosalia de Castro, Castelao ou Álvaro Cunqueiro, será prestado um tributo a um amigo maior que o pensamento.
A Associação José Afonso, por intermédio do seu Presidente da Direcção, Francisco Fanhais e do seu Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Manuel Freire, dirá, mais uma vez, PRESENTE, COMPANHEIRO!
A Direcção da AJA