“Adriano, Aqui e Agora – O Tributo”

Os escolhidos foram Tim, Ana Deus, Raquel Tavares, Celina da Piedade, Vicente Palma, Miguel Guedes, Margarida Pinto, Nuno Prata, Sebastião Antunes, Valete, Pedro Laginha e ainda as bandas Dead Combo, Micro Audio Waves e Cindy Cat.
Ana Deus, que canta com os Dead Combo, foi a primeira a escolher um tema do repertório de Adriano: a “Trova do vento que passa”, sobre poema de Manuel Alegre, porventura a mais popular canção do cantautor.
Miguel Guedes, dos Blind Zero, por seu turno, escolheu «um magnífico tema que surge escondido no repertório de Adriano, intitulado “Sou barco”».
Tim, dos Xutos & Pontapés, abre o CD com “Tejo que levas as águas” e o actor Pedro Laginha, dos Mundo Cão, fecha com “Rosa de sangue”.
A acordeonista de Rodrigo Leão, Celina da Piedade, canta “Tu e eu meu amor”, Vicente Palma estreia-se em estúdio com “Para Rosalía” e a fadista Raquel Tavares interpreta “Cantar para um pastor”.
Henrique Amaro, que dirigiu artisticamente o projecto, afirmou à Lusa que este «não descura o lado político de Adriano».
«Há a grande valia que é para a música portuguesa o contributo de Adriano Correia de Oliveira mas há também o seu lado político, do que todos os que participam no projecto estão conscientes», sublinhou.
A par de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira foi uma das vozes maiores do canto de intervenção e da balada.
Nascido no Porto em 1942, faleceu aos 40 anos em Avintes, vítima de uma hemorragia esofágica.
Aqui fica o alinhamento de “Adriano, Aqui e Agora – O Tributo”:
1. Tim – “Tejo que levas as águas”
2. Ana Deus & Dead Combo – “Trova do vento que passa”
3. Raquel Tavares – “Cantar para um pastor”
4. Cindy Kat – “E alegre se fez triste”
5. Celina da Piedade – “Tu e eu meu amor”
6. Micro Audio Waves – “O sol préguntou à lua”
7. Shahryar Mazgani – “Balada da esperança”
8. Vicente Palma – “Para Rosalía”
9. Miguel Guedes – “Sou barco”
10. Margarida Pinto – “Charamba”
11. Nuno Prata – “Fala do homem nascido”
12. Sebastião Antunes – “Canção do linho”
13. Valete – “Menina dos olhos tristes”
14. Pedro Laginha – “Rosa de sangue”