ALINHAMENTO
01. Coro dos caídos
LETRA/MÚSICA José Afonso
02. Canção do mar
LETRA/MÚSICA José Afonso
03. Maria
LETRA/MÚSICA José Afonso
04. Ó vila de Olhão
LETRA José Afonso/Quadra popular
MÚSICA José Afonso
FICHA TÉCNICA
1ª edição censurada *
Columbia SLEM 2182
gravação
Estúdios Valentim de Carvalho
músicos
Rui Pato: Viola
fotografia Eduardo Varela Pécurto
2ª EDIÇÃO, 1969
Cantares de José Afonso, 1969
ALINHAMENTO
01. Coro dos caídos
LETRA/MÚSICA José Afonso
02. Canção do mar
LETRA/MÚSICA José Afonso
03. Maria
LETRA/MÚSICA José Afonso
04. Ó vila de Olhão *
Versão instrumental
ARRANJO Rui Pato
FICHA TÉCNICA
edição
Columbia / EMI (8E 016 – 40023M)
gravação
Estúdios Valentim de Carvalho
músicos
Rui Pato, Conjunto de Guitarras de Jorge Fontes
edições estrangeiras
África do Sul
SINGLES EDITADOS A PARTIR DO EP
Ó vila de Olhão, 1974
ALINHAMENTO
01. Ó vila de Olhão
LETRA/MÚSICA José Afonso
02. Maria
LETRA/MÚSICA José Afonso
FICHA TÉCNICA
edição
EMI / Valentim de Carvalho (8E.006.40326)
gravação
Estúdios Valentim de Carvalho
músicos
Rui Pato
capa
pintura de Maluda, intitulada “Olhão”
edições estrangeiras
Angola e Moçambique
Coro dos caídos, 1974
ALINHAMENTO
01. Coro dos caídos
LETRA/MÚSICA José Afonso
02. Canção do mar
LETRA/MÚSICA José Afonso
FICHA TÉCNICA
edição
EMI / Valentim de Carvalho (8E.006.40327)
gravação
Estúdios Valentim de Carvalho
músicos
Rui Pato
edições estrangeiras
Angola
EP/45 rpm
Cantares de José Afonso, 1964
Antes de me despedir temporariamente (?) das canções para envergar a antipática personalidade de colono imperialista gostava de gravar um disco. Se os tipos da Rapsódia me garantirem uma boa gravação com "cachet" compensador para mim e para o seu filho, sem esquecer percentagens, estarei disposto a deslocar-me até Lisboa ou Coimbra. Tenho mais jogo na manga que não quero extraviar ou esquecer. A fazer-se a projectada gravação, terá de concluir-se antes de meados de Setembro, altura em que devo bater a asa para Moçambique para onde já fui contratado.
Fiz muitas viagens a Olhão, minha terra adoptiva. A meio do caminho da Fuzeta, entre Olhão e Marim, a vila vai-se adelgaçando, a viagem torna-se mais rápida e ruidosa, devido ao vento que entra pelas janelas. Pode-se berrar sem que ninguém nos ouça. Foi assim que nasceu esta crónica rimada. Servida pela cadência mecânica do "pouca terra", versa um tema alusivo às vicissitudes por que passa o mexilhão quando o mar bate na rocha. A culpa não é do mar.